segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Assombro

Ao desdenhar aquelas tardes juvenis
Deparei-me com o que não se seduza:
Pandora, gelada, serpente de medusa
Congelou-me em desencanto – coisa  sem matriz.


Fúria apática que me ata ao nada,
Fina melancolia desentendida
Coisa que se escarna destemida.
Calma desesperança calada.


Ávida angústia em poesia.
Os tenebrosos cabelos de Pandora que eu cheirava
Em toda e qualquer linha que a via.


Como me reclamo da morte-linha
Do desespero que, aqui, jamais chorava,
Ao me apontar à própria face e dizer: não és minha!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

"Todo bom filho a casa retorna..."

Me chamem de bem-educado por voltar àquilo que jamais fora meu.
Me chamem de indolente por jamais retonar àquilo que um dia foi eu.

Penso se a mãe da casa morreu...
Ou se o filho poeta caiu aos braços de morfeu.

Importaria se todas cartas que ao lar escreveu?
Será que um dia, sequer, leu?
Não importaria, pois a magia do coração adormeceu.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Par...

Minha atividade vai morrendo aos poucos, nãe escreverei com mais assiduidade aqui...


Criei um novo blog na tentativa de me lapidar...




lelanguor.blogspot.com


Visitem, agradeço.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Any way...

And this hell that never ends...